pK: O Caso da Amônia


Sem querer me estender sobre o pK (mas já me estendendo!), vale a pena considerar o caso da amônia.
A amônia é um subproduto do metabolismo protéico. Produzimos boa quantidade de amônia ao nos alimentarmos de proteína e ao degradarmos nossa "quota obrigatória" de proteína diária.
Estaríamos ralados se essa amônia toda não fosse eliminada (transformada em uréia, principalmente), pois ela é uma substância tóxica.
(Só para não esquecermos os termos vou dar uma de machista: a amônia - mulher - é a fraquinha, NH3, e apesar de não ser um ânion é a base conjugada do NH4, amônio, carregado positivamente, ácido, e inclusive corrosivo. É o homem, forte! Uma bobagem, para não esquecermos quem é um e quem é outro...)
E onde entra o pK nessa história?

O pK do amônio é 9,25. Então, no pH sanguíneo (7,4) e no urinário (5,5 a 7,0) o NH4 (amônio) encontra-se não dissociado (não está liberando hidrogênio - acidez - nesses meios). Tudo funcionando direitinho (na saúde)!

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