Glicogênio (Síntese)



As moléculas de glicogênio são como pistas de auto-estradas de países desenvolvidos: uma monótona sequência de monômeros de glicose de "mãos dadas" (ligações glicosídicas nas posições 1-4). Dá até sono:


Mas... espera! Se fosse só isso, estaríamos na "estrada" errada! Essa é a estrada amilose, sem ramificação (a amilose é parte da estrutura do amido, a reserva de carboidrato dos vegetais). 
Na "estrada glicogênio" há um ou outro desvio. Após seis ou sete "quilômetros" (moléculas de glicose ou resíduos) você encontra um "desvio": uma placa indicando a ligação do carbono 6 (ligação 1-6), uma ramificação (sempre para dentro, essa é uma estrada que vai internalizando os caminhos):


Agora sim: você está numa verdadeira estrada glicogênio! Ainda um pouco sonolenta, admitamos! E, vista de cima (de um, digamos, helicóptero molecular), uma verdadeira barafunda, que parece levar sempre à mesma coisa: a molécula de glicogenina (do grego: genos, gerador), a enzima formadora da estrada, o "trator" que puxa a estrada para a direção correta (outra enzima, a glicogênio sintase, é o "operário", aquela que une um por um os resíduos de glicose).



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