Forças de Van der Waals ("Bitocas Atômicas")


"Van der Waals, Van der Waals, que fugidias sois, que tanto fogem à compreensão dos alunos de Bioquímica?"
Justamente. Porque fugidias sois!
Gosto de pensar nas forças de Van der Waals (não são propriamente ligações pela fraqueza comparativa e "rolam" entre átomos neutros, que não se ligam de forma iônica ou covalente) como aquela inocente imagem do menino de 8 anos que ao se aproximar do rosto da menina amada não resiste e dá-lhe uma bitoca.
Outra imagem a ser evocada é a da famosa dança das cadeiras:
Um elétron orbital ao "bobear" e se afastar (num nada de tempo!) no giro da sua órbita abre uma espécie de vácuo de eletronegatividade para um outro átomo muito próximo que esteja com seu elétron ali, disponível. É a força atrativa. 


No caso em que, ao se aproximarem, ambos estejam com seus elétrons "passando por ali" (cada um em suas respectivas órbitas) há uma força repulsiva de Van der Waals (se repelem).

É a sua quantidade na interação entre moléculas que faz a diferença em termos de importância (e não a sua força).

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