Cérebro vs. Coração: Combustíveis


A "briga" entre cérebro e coração é antiga.
Tão antiga quanto os anos 2000 A.C., quando egípcios acreditavam (eu não estava lá, me disseram) que a sede da alma era o coração. 
Para Leonardo da Vinci, um pouco mais recente, a sede da alma era o cérebro. Foi acusado de dissecar cérebros com o intuito de achá-la ali.
Na questão "prioridade de combustível" o cérebro aparentemente levou a melhor: o organismo poupa boa parte da glicose para que para ele não falte (ainda que aceite corpos cetônicos "meio de má vontade").
Já para o coração (que não pode nem pensar - é o cérebro que pensa, dãr! - em parar de bater) criou-se uma regra interessante: ele prioriza corpos cetônicos! Mais ou menos como aquele cara que vai ao restaurante chique e avisa: "O fígado é pra mim!" (e todo mundo se olha e diz: "Tá bom, pode pegar!"). 
Pensa: num jejunzão (onde corpos cetônicos vão virando o combustível principal) o coração segue batendo numa boa. Já o cérebro começa a ratear!
Com essa divisão entre órgãos tão essenciais, o organismo vai vivendo. Cada um com seu quinhão de energia.


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