Metilação



Imagine que você seja uma molécula polar.
E que você, molécula polar, tenha sido convidada para uma festa num meio também polar (como a célula, ou o sangue, meios aquosos). Acontece que você, molécula polar, é tímida, e não gosta muito de sociabilizar. 
Sendo polar, no entanto, não haverá como você "se esconder" nesta festa pois, pelo menos em relação às numerosas moléculas aquosas, elas estarão todas por ali, cercando você com as suas pontes de hidrogênio a toda hora, sem deixá-la (molécula) em paz, sem falar nas outras todas moléculas polares da "festa".
O que você, "molécula tímida", pode fazer a respeito?
Metilar! 
Incluindo, na sua estrutura, um grupo metil (CH3), você se tornará "menos sociável" no meio polar, pois a simples cadeia carbônica sem outros átomos que não o hidrogênio auxiliam na criação de algo mais apolar, menos "enturmada".
A metilação (reação mediada por enzimas) é uma estratégia frequente utilizada para "desligar" partes que de outra forma seriam funcionantes (reagentes) no DNA, bem como nas próprias proteínas que ele codifica.



No caso das moléculas polares, então, se pode dizer que ou são "metidas" ou são "metiladas"...

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