Estrutura Quaternária


Embora a estrutura quaternária seja o "fim da história" (até hoje!) na construção de uma proteína, os livros costumam ser meio lacônicos ao explicá-la.
Alguns conceitos ajudam:
A estrutura quaternária ajuda na estabilização da molécula proteica. Ao se atingir um número muito grande de aminoácidos (com suas cadeias laterais), a interação atômica entre eles inviabilizaria a manutenção de uma estrutura estável. A repartição em unidades menores interligadas harmoniza o desenho estrutural (geometria molecular).
Monômeros são as "partes" (também chamadas de subunidades) das quais as proteínas são feitas. Se há mais de um monômero (subunidades funcionais iguais - usa-se o prefixo "homo" - ou diversas - "hetero" - entre elas), então há estrutura quaternária (nem toda proteína tem). Se esses monômeros são em pequena quantidade são chamados de oligômeros (prefixo "oligo" do grego: pouco), como no caso clássico da hemoglobina, que possui quatro monômeros, suas cadeias alfa e beta.


Outras proteínas possuem multímeros, ou seja, várias "partes" associadas na estrutura terciária.
Um exemplo é a proteína G, constituída por 3 subunidades diferentes (heterotrimérica):



A "costura" da estrutura terciária costuma ser não-covalente (pontes de hidrogênio, na maioria) nas proteínas globulares e covalente em proteínas estruturais, como o colágeno.

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